Dicionário Histórico-Biográfico da Academia das Ciências de Lisboa

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JorgeAntónio BenvenutoDoutor em Cânones, corregedor, desembargador e juiz. Sócio supranumerário.a2-ass-Benvenuto-Jorge.png

Estudou na Faculdade de Cânones da Universidade de Coimbra, onde se matriculou em 1759. Veio a doutorar-se em 1762.

Terá sido desembargador em Lisboa, pelo menos desde 1785. Entre 1781 e 1789, foi corregedor do crime do Bairro de Alfama. Nomeado auditor geral da Marinha e também desembargador da Relação da Casa do Porto, em 1784, seria depois nomeado, em 1789, para um lugar ordinário da Relação do Porto. Em 1800, é feito juiz dos falidos e, em 1801, era juiz administrador da Comenda da Ordem de Cristo no bispado de Viseu. No mesmo ano consta também como administrador da fazenda das Mesas da Arrecadação e Despacho da Alfândega das Sete Casas, função que desempenhou, pelo menos, até março de 1808.

Foi eleito sócio supranumerário a 24 de outubro de 1787.

Processo Académico, AH-ACl, PT/ACL/ACL/C/001/1787-10-24/ABJ; Arquivo da Universidade de Coimbra, “António Benvenuto Jorge”, PT/AUC/ELU/UC-AUC/B/001-001/J/000545; ANTT, “Decreto de mercê feita ao Doutor António Benvenuto Jorge Corregedor do Crime do Bairro de Alfama”, Feitos Findos, Casa da Suplicação, mç. 3 n.º 61; ANTT, “Registo de Ordens Régias Expedidas à Alfândega das Sete Casas”, Alfândegas de Lisboa, Alfândega das Sete Casas, liv. 7267; ANTT, “Consulta da Mesa da Consciência e Ordens sobre o aumento de côngrua que pretendia Frei Francisco de Paula Carrão, professo na Ordem de Cristo e Reitor Colado na Igreja Paroquial de São Miguel de Pinheiro de Ázere, que pertencia à Comenda da mesma Ordem”, Ministério dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça, 2ª inc., mç. 12, n.º 165, cx. 36; ANTT, “António Benvenuto Jorge”, Registo Geral de Mercês, Mercês de D. Maria I, liv. 11, f. 102 e liv. 29, f. 118v.Gonçalo Vidal PalmeiraSócio supranumerário.